A música Mulheres de Toninho Geraes teve sua letra parodiada por meu pai Ivo de Carvalho e ficou assim:
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
Mulher de Virgem
Assim sou eu....
Mulher de Virgem
Mulher de Virgem
É bem provável que você faça uma imagem de mulher delicada, frágil e virginal dessa mulher. Bom, não é bem assim. Na realidade, não é nada assim. As virginianas fazem coisas que nós nunca esperaríamos que elas fizessem. Não é que elas sejam imprevisiveis. Elas agem naturalmente, você é que enxerga errado.
É realmente de ficar de queixo caído com a capacidade das virginianas de ser absolutamente o oposto do que a sua aparência indica. Ela é capaz de enfrentar sozinha um mundo hostil, desbravar o último pedaço virgem da Amazônia e procurar pela última espécie de arara azul só para provar que elas ainda existem. Elas parecem porcelana, mas a espinha é de titânio.
Eis o seguinte. A mulher de virgem tem uma visão clássica do amor. E ela é tão pura quanto as águas que nascem nos alpes suíços. Portanto se os olhos dela enxergarem em você imperfeições que batalham com um amor sem falhas que ela acredita ter conhecido ontem, ela não vai hesitar em romper laços antigos. E quando a virginiana termina um relacionamento, o que é fatalmente doloroso, não vê porque amenizar seu corte cirúrgico com anestésicos. Dor dói, não importa o quanto. E o seu conceito de relacionamento é mais coerente e irrefutável do que qualquer documento legal. Ela sabe ser mortalmente prática e divinamente romântica, ao mesmo tempo.
Quando marcar um encontro com a sua amada virginiana, tome o cuidado de não se atrasar. Elas são as discipulas da organização, eficiência e pontualidade. Não se atrase a menos que queira estragar as coisas. Elas não vão fazer estardalhaço e muito barulho. Mas as virginianas sabem ser beeeeem desagradáveis. Dou a solução: colha algo da natureza para presentea-la, admita o erro e não discuta mais. Você não pode vence-la. Espere. Espere. Espere. Pronto, ela está ótima de novo e nem importa quem venceu.
Treine em casa algumas palavras antes de lidar com virginianas que prezam por uma boa gramática. Não seje, nem menas e nada pra mim dizer. É fundamental. Esteja bem apresentado, cabelo e barba no lugar, todo trabalhado na impecabilidade. O senso dela de limpeza e organização transita em todos os lugares, inclusive em você.
Não a atormente apertando-a por ai, não fique de beijos demais, não faça espetáculos. Com a virginiana é devagar, graciosamente e com charme. Uma vez que você a tenha, elas serão fiéis assim como são leais a sua idéia de amor e relacionamento. Se ouvir de alguma virginiana que ela traiu alguém, é muito provável que tenha durado muito pouco e aconteceu apenas para ela provar algo para si mesma. Se elas cometem deslizes, sabem encobri-lo com maestria.
Mas apesar da meticulosidade aborrecida, da chatisse dos dias de chatisse e de seu poder de criticar sem medo, o que você faria sem essa virginiana, né verdade? Há algo de louvável em sua precisão e exigencias. Inegavelmente te faz alguém melhor. O jeito tímido e olhos convictos reservam uma inteligência encatadora impossivel de resistir, principalmente depois que ela esboça um sorriso e, de repente, parece que ela não é nada mais que nada.
Mas para alguém que ama esta espécie e, principalmente, sente a mão dela em sua própria vida... ela é tudo.
Sutilmente indispensável.
Estou certo?
Eduardo Aguiar escreveu essas características das Mulheres dos 12 signos, o fez perfeitamente.
Através de estudos e adaptações que ele realizou em um livro, a saber
GOODMAN, Linda. Seu futuro astrológico. Rio de Janeiro: Record, 1968.
Eduardo Aguiar escreveu essas características das Mulheres dos 12 signos, o fez perfeitamente.
Através de estudos e adaptações que ele realizou em um livro, a saber
GOODMAN, Linda. Seu futuro astrológico. Rio de Janeiro: Record, 1968.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Mudanças
Já mudei muito na minha vida, me refiro a deslocamento físico, de casa, de cidade, de país. Já mudei muito o meu visual, grisalha, cabelos longos cacheados, medianos, curtos, careca, cabelo meio cobre ou de alguma cor parecida. Já mudei de profissão, mas gosto de estar dentro da sala de aula, educando, melhor, tentando educar, passar algum conhecimento. Já mudei de maridos, de namorados, de amantes. Mas nunca mudei de família e nem de amigos, mas sinto que os amigos mudam, diminuem o contato, conseguem outros amigos, outros espaços. Como sou de natureza fechada e seletiva, quando o assunto envolve pessoas, eu fico perdida se as que conheço e conheci, somem. Tento e tenho que me acostumar a mais essa mudança na minha vida.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Capítulo 7 - Para os apaixonados
"Toco tua boca, com um dedo toco tua boca, a borda da tua boca, a desenho como se saísse da minha mão, como se fosse a primeira vez que sua boca se entreabrisse, e me basta fechar os olhos para desejar tudo e recomeçar, faço nascer cada vez a boca que desejo, a boca que a minha mão escolhe e a desenha no teu rosto, uma boca escolhida entre todas, com soberana liberdade escolhida, por mim, para desenhá-la com minha mão no teu rosto, e que por um acaso que não tendo compreender, coincide exatamente com tua boca que sorri por baixo da minha da que minha mão desenha. Tu me olhas, de perto me olhas, cada vez mais de perto e então jogamos o jogo do ciclope, nos olhamos cada vez mais de perto e os olhos crescem, se aproximam entre si, se superpõem e os ciclopes se olham, respiramos confusos, as bocas se encontram e lutam mornas, mordendo-se com os lábios, apoiando apenas a língua nos dentes, jogando com os seus espaços onde um ar pesado vai e vem com um perfume velho e um silêncio. Então minhas mãos buscam entre seu cabelo, acariciar lentamente a profundidade do seu cabelo, enquanto nos beijamo como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragrância escura. E nos mordemos, a dor é doce, e nos afogamos em um breve e terrível absorver simultâneo do hálito, essa instantânea morte é bela. E existe só uma saliva e só um sabor de fruta madura, e eu te sinto tremer em mim como uma lua na água."
Capítulo 7 - Rayuela - Julio Cortázar - Tradução (sem compromisso) de Sylvia Arcuri
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Sobre el azar
Hay una frase de un cantautor brasileño que ilustra muy bien nuestra charla de ayer, aunque no este totalmente de acuerdo, dice así:
"El azar nos protegerá mientras yo andar distraído"
Pensar que todo en la vida es una cuestión del azar nos quita cualquier tipo de responsabilidad, ¿no parece?
Espero que mi correo electrónico y mi presencia ayer no haya complicado tu vida, pero disfrutar de tu compañia me complace, mucho más que puedas imaginar.
Te llamo mañana para saber se vas com nosotras a la cárcel.
"El azar nos protegerá mientras yo andar distraído"
Pensar que todo en la vida es una cuestión del azar nos quita cualquier tipo de responsabilidad, ¿no parece?
Espero que mi correo electrónico y mi presencia ayer no haya complicado tu vida, pero disfrutar de tu compañia me complace, mucho más que puedas imaginar.
Te llamo mañana para saber se vas com nosotras a la cárcel.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Con el permiso de Milan Kundera lo traduzco y escribo:
"En trabajos prácticos de fisica, cualquiera alumno puede hacer experimentos para verificar la precisión de una hipótesis científica. Pero, el hombre porque no tiene sino una vida, no tiene ninguna posibilidad de verificar la hipótesis a través de experimentos, de manera que no sabrá nunca si cometió errores o ha acertad al obedecer a uno sentimento."
"Tiene que ser así o eso podría muy bien haber ocurrido de otra manera"
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Também poderia dizer que...
... faz muito pouco tempo
que me divorciei de mim mesma
do meu passado
e do meu futuro.
Das minhas gavetas e espelhos.
Dos meus saltos altos
das minhas cintas
e da minha não maquiagem
sempre presente
na cara alheia.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Viver... sem frescura, com frescor, isso que importa. Por isso e por outras peculiaridades não abandono as aulas do Ensino Médio, me fazem bem!
Assumo os meus quase 50 anos (mãe de uma bela mulher que tem quase 30) e todos os meus cabelos brancos, alguma rugas, umas dores aqui e acolá, mas com a essência lúdica de ão me deixar emburrada, "emburrecida" e com o sexo em dia.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Macondo, Saramandaia, Grande Sertão: Veredas, Angústia e Fernando Pessoa
Dias Gomes com a sua Saramandaia bebeu do realismo mágico de Macondo de Gabriel García Márquez, as duas cidades são contadas sob uma mesma linha narrativa. Ainda posso citar Julio Cortázar, J.L. Borges, Rubem Fonseca, Guimarães Rosa com o seu Grande Serão: Veredas, Angústia de Graciliano Ramos, sem contar o poeta maior, Fernando Pessoa, que se perdia em seus heterônimos, tão perdido ficava, que o poeta seria a criação e não a criatura, assim o dizem.
Cito todos esses gênios literários porque criei, sem a menor intenção, um mundo mágico/real paralelo, onde "outros eus" narram a trajetória diária de uma mulher comum e corrente, com estrias, celulites, que berra, chora e espera que pessoas que entrem nesse mundo mágico/real se identifiquem, de alguma maneira e sorriam, amem e se entreguem às descobertas.
Guardando as devidas proporções e respeitando tantos nomes importantes dentro da literatura mundial, esse é um espaço de pura diversão, sem nenhum compromisso.
Cito todos esses gênios literários porque criei, sem a menor intenção, um mundo mágico/real paralelo, onde "outros eus" narram a trajetória diária de uma mulher comum e corrente, com estrias, celulites, que berra, chora e espera que pessoas que entrem nesse mundo mágico/real se identifiquem, de alguma maneira e sorriam, amem e se entreguem às descobertas.
Guardando as devidas proporções e respeitando tantos nomes importantes dentro da literatura mundial, esse é um espaço de pura diversão, sem nenhum compromisso.
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